Este documento discute a amizade entre Pedro e Tina, duas crianças diferentes, e como juntos eles descobrem o equilíbrio. Também reflete sobre como recebemos crianças com deficiência, se focamos na pessoa ou na deficiência. Explora a história da inclusão de deficientes e as diferentes terminologias usadas ao longo do tempo.
3. Leitura do livro
Pedro e Tina: uma
amizade muito
especial.
De STEPHEN MICHAEL KING
A amizade de Pedro e Tina, duas
crianças muito diferentes entre si.
Tina gostava de tudo certinho e
Pedro fazia tudo torto. Juntos
descobrem o mundo do equilíbrio.
4. REFLEXÃO
Qual é o nosso foco quando recebemos a
criança com deficiência?
Prestamos atenção
@ na deficiência ou na pessoa,
@ nas dificuldades ou nas
possibilidades,
@ no que ele não sabe fazer ou no que
ele sabe?
5. HISTÓRICO DA INCLUSÃO
1. Na antiguidade os deficientes eram vistos
como seres sem alma e portanto poderiam ser
exterminados sem problema.
2. Mais tarde, já considerado como um ser
humano, eram então os pecadores que estavam
pagando algum castigo.
3. Depois não eram pecadores em particular mas
depositário dos pecados da humanidade.
4. O melhor então era ficarem isolados de todos
6. TERMINOLOGIA
INVÁLIDO – início da história
INCAPACITADO – séc XX até 1960
EXCEPCIONAIS – década de 60
DEFICIENTE – final da década de 60
PESSOA DEFICIENTE – 1981 até 1993
PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA
– 1988 até 1993
PESSOA COM NECESSIDADES
ESPECIAIS – a partir de 1990
PESSOA COM DEFICIÊNCIA – 2006 –
universalização do termo
7. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
x
DEFICIÊNCIA MENTAL
Mente é o termo mais O intelecto pode ser
comumente utilizado definido como a
para descrever as capacidade mental de :
funções superiores
conscientes do cérebro - Raciocinar
humano
- Planejar
- Pensamento
- Resolver problemas
- Razão
- Abstrair idéia
- Memória
- Compreender idéias e
- Inteligência linguagens
- Emoção - Aprender
- Personalidade
8. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Refere-se a limitações essenciais ao desempenho
intelectual, e caracteriza-se por funcionamento intelectual
significativamente abaixo da média, existindo
concomitantemente, com limitações associadas à duas ou
mais áreas das habilidades adaptativas a seguir:
- Comunicação
- Cuidados pessoais
- Vida escolar
- Habilidades sociais
- Desempenho na escola
- Independência para locomoção
- Saúde
- Segurança
- Desempenho no lazer e no trabalho
11. CAUSAS PRÉ-NATAIS
Desnutrição materna
Precariedade na assistência à
gestante
Alcoolismo, uso de drogas e cigarro
Efeitos de medicamentos na grávida
Poluição ambiental
Infecções e intoxicações
12. CAUSAS PERI-NATAIS
(até 1 mês de idade)
Má assistência ao parto
Traumas do parto
Hipóxia
Anóxia (falta de oxigenação)
Prematuridade
Baixo peso
Icterícia grave
13. CAUSAS PÓS-NATAIS
Acidentes – traumatismo craniano
Desnutrição
Desidratação grave
Carência de estimulação global
Infecções
Intoxicações
Infestações
14. DOENÇA MENTAL
A doença mental se configura pela alteração
da percepção individual e da realidade,
apresentando sintomas patológicos tais
como:
- Esquizofrenia
- Psicose
- neurose
- Transtorno Bipolar
- Transtorno obsessivo compulsivo
15. DI DA
NÍVEL NEURO- Demora para firmar a cabeça, sentar, NORMAL
PSICOMOTOR: andar, falar
NÍVEL DE Dificuldades: NORMAL
APRENDIZAGEM -de compreensão de normas e
ordem
-no aprendizado escolar ***
-na aquisição de hábitos de higiene e
limpeza
-na resolução de problemas
Em generalizar a informação
aprendida para situações novas
DÉFICITS Analisados em pelo menos 2 das Problema de conduta e de
seguintes áreas: aprendizagem dos seguintes
-comunicação tipos:
-cuidados pessoais -expressão oral
-vida doméstica -compreensão auditiva
-habilidades sociais e interpessoais -expressão escrita
-uso de recursos comunitários, -capacidade básica de leitura
independência -compreensão de leitura
-habilidades acadêmicas -cálculos matemáticos
-trabalho -raciocínio matemático.
-lazer, saúde e segurança
16. LAUDO
Traz benefícios para a saúde e
transporte do aluno
Traz algumas dicas de abordagem
Não resolve a questão da
aprendizagem
17. DICAS PARA TRABALHAR COM O DI
A rotina é importante
Professores do ano anterior deve participar,
sempre que possível, da transição entre os
anos
As instruções em sala de aula precisam ser
num ritmo mais lento, passo a passo.
Formar pares avançados mais próximos do
aluno (outro aluno).
Investir em uma pessoa para fazer o vínculo
(de preferência outro aluno).
No planejamento das aulas, definir o mínimo
de progresso esperado, para aquele aluno.